domingo, 28 de agosto de 2011

Carta para não mandar

Às vezes sinto que hoje já disse tudo, quando ontem tinha tudo a dizer, no entanto, nada dizia... Talvez por medo, mas medo de que afinal? De mostrar quem eu realmente sou? Ou medo de mostrar quem eu gostaria de ser? Essa é a grande pergunta que me faço. É engraçado que quando há distância, um simples gesto não feito, poderia se tornar algo tão grande e intenso. Um pequeno beijo no canto da boca ou até mesmo um grande abraço apertado de saudade poderiam gerar noites em cláro, pensamentos confusos repetindo mentalmente várias vezes a mesma cena e fantasiando várias outras cenas que poderiam acontecer no capítulo seguinte. Apesar dos conflitos, sempre esperamos um final feliz. Como estávamos perdidos, pensávamos que tudo estava perdido e que estávamos vivendo outros amores, porém não passavam de amores de aluguel. Quando de repente uma simples conversa para quebrar o gelo, muda tudo. E novamente pensamentos confusos dominavam nossas mentes. Mas será que era a hora de voltar para casa? Não bastou muito tempo para vivermos o reencontro, dando uma facada na saudade após 5 meses presos em um mundo de ilusão, e com o reencontro, vários ''reencontros''. Quando demos conta, estávamos vivendo uma nova história de amor. Sim, era a hora de voltar para casa! Só desejo nunca mais sair daqui!